Friendship and love - Capitulo 7

Ela não respondia, então corri pra fora da sala tentando procurar uma enfermeira, a encontrei e ela veio correndo ao quarto, nisso a (seu nome) já estava agitada, se debatendo, naquele momento minhas pernas bambearam, me encostei na parede, mas agora não podia fraquejar, então ajudei a segurá-la, e a enfermeira ficou fazendo os procedimentos...

Christian : AMOR???

Logo a sala se encheu de enfermeiros e não deu dois minutos veio o médico, me falando que eu tinha que sair, tentei argumentar com ele, mas dois enfermeiros me tiraram de perto dela

Mais tarde veio a Caitlin na minha direção

Caitlin: o que houve?
Christian: ela está tendo convulsões e delirios - tentei não chorar mas não consegui.

Caitlin: Nãoo -Caitlin sentou-se ao meu lado, me abraçando logo em seguida 

Depois de algumas horas, o médico chega perto de nós falando

médico: Sr. Christian e Sra. Caitlin?
Christian: sim? - me levantei rapido 
médico: agora ela está bem
Christian: e o que causou aquilo?
médico: ela teve convulsões por que o corpo dela estava rejeitando a medicação, mas agora ela estará em constante observação, para que isso não ocorra novamente.
Christian: e ela está bem?
médico: a situação dela é complicada, não podemos prever o que poderá acontecer mas nesse  caso só depende dela

Olhei pra baixo, não estava acreditando nisso, eu não posso fazer nada? Me sinto ainda mais fraco, mas eu não posso reclamar por que é ela que está sofrendo naquela cama, ela que eu queria proteger de tudo e de todos, e no final eu falhei, eu falhei. Eu estava quase desabando, e decidi sair dali, fui na varanda do segundo andar do hospital, onde ficava o quarto da (seu nome) também.

Christian: me desculpe, eu preciso tomar um ar -saí

~~christian off~~

Caitlin: Christ? Me desculpa senhor e obrigada

Por enquanto no seu quarto...

Eu senti como se minha pele estava queimando e aí depois eu apaguei, fui acordar só quando tinha varios enfermeiros ao meu lado, e com o médico falando que eles tinham que trocar a medicação. logo após apaguei novamente, e fui acordar só agora e Caitlin estava comigo

você: Caitlin? - A olhei, virando minha cabeça para a direita
Caitlin: Oi amor, como você está?
você: como se tivesse passado um caminhão por cima de mim -tentei rir
Caitlin: amiga -ela começou a chorar
você: Caitlin?
Caitlin: Eu... eu não sei o que fazer, eu quero te ajudar, mas não sei o que fazer -chorando mais- me diz o que fazer -ela pegou em minha mão
você: Caitlin -respirei fundo, e me sentei na cama toda desajeitada por que a dor ainda estava presente- fica comigo

Caitlin estava chorando muito, ela deitou a cabeça dela na cama e eu fiquei acareciando

você: eu estou aqui
Caitlin: me desculpa por não poder fazer nada, me desculpa (seu nome) -ela estava chorando de soluçar
você: não se desculpe, eu sou a maior sortuda por ter você e o Christian na minha vida
 Caitlin: não, nós que somos sortudos por tê-la conosco -ela olhou pra você com os olhos cheios de água, então você tentou secar o rosto dela e viu Christian passar e não entrar.

Você: Christian entra

Ele entrou tentando segurar o choro, e veio ao lado de Caitlin

Você: eu quero que vocês façam algo pra mim
Christian: (seu nome), não... -segurou em minha mão
Você: deixa eu dizer

Christian olhou pra baixo , escorrendo lagrimas em seu rosto, você pegou sua mão e levantou o rosto dele, então pegou a outra mão e segurou na mão do Christian e da Caitlin

você: Vocês são incríveis, e eu sou a garota mais sortuda por te ter como melhor amiga -olhando pra Caitlin- e te ter como namorado -olhando para Christian-  vocês me inspiram todos os dias a não desistir, claro que eu estou viva aqui por causa de Deus, mas vocês me deram força desde o princípio, admiro muito vocês por isso, e independente do que aconteça...
Caitlin: amiga. não...- chorando mais
Christian: amor -chorando junto
você: vocês são e foram as pessoas que me fizeram mais feliz e eu sou muito grata por tudo

Você on

Eu ficava cochilando e acordando, me sentia constantemente ardendo em febre, entre minha idas e vindas dormindo, pude abrir os olhos algumas vezes e sentia o Christian segurando a minha mão forte, outras vezes sonhava com ele me dizendo pra eu resistir e não me entregar. Passaram-se dias, semanas e quase 1 mês, e acordei em um único dia me sentindo melhor, olhei para a janela que ficava ao lado da minha cama, e o céu estava lindamente azul, olhei para o outro lado e Christian estava dormindo na poltrona, parecia um anjo, ele nesse quase 1 mês, não saiu perto de mim, nem para ir pra casa descansar, ele ficou comigo todos os minutos e horas que passavam.

A enfermeira chegou na porta e estava se encaminhando até meu soro

Enfermeira : como você está? –me perguntou baixinho
você: estou me sentindo melhor –a respondi baixinho
Enfermeira: vou medir sua pressão

Fiz que sim com a cabeça, nisso, o Christian acordou lentamente e me olhou, sorri olhando-o

Christian: Bom dia amor
você: bom dia
Christian: está tudo bem? –olhou pra enfermeira preocupado
você: está, ela esta medindo minha pressão
Christian: e como está?
Enfermeira: melhor, bem melhor, e a febre já passou
você: graças a Deus
Enfermeira: isso é um sinal de que seu organismo está aceitando os remédios e reagindo
você: sim

O médico surgiu na porta

Médico: tudo bem, (seu nome) ?
você: sim
médico: Bora fazer uns exames pra vermos como está sua  costela?
você: sim –falei animada
Enfermeira: ok, se apóia em mim

Desci da cama com o soro, e me apoiei na enfermeira e na cama, logo após Christian me trouxe a cadeira de rodas, me sentei e o médico me levou até a ala de exames

-você off-

continua..

Friendship and love - capitulo 6

Depois de algumas horas meu pai chega com a mãe e a irmã dela, e com a minha mãe e a Caitlin...

Sua mãe: filha, o que houve?
você: mãe, eu estou bem
sua irmã: você está tudo, menos bem

Respirei fundo e expliquei tudo que havia acontecido

Sua mãe: por que você não me ligou?
você: aconteceu tudo muito rápido, me desculpe por preocupar vocês
Caitlin: aww meu anjo –ela vindo ao meu lado- pelo menos agora está tudo bem
sua mãe: só se for pra você, olha o estado dela –falou brava
você: mãe, não desconta nela, fala pra mim isso –falei firme
sua mãe: tem razão, é sua culpa, sempre teimosa e nunca deixando os outros te ajudar
você: tem razão –falei pausadamente
Christian: você está bem? –me olhou com um ar de preocupado pegando em minha mão
Sandi: acho que é melhor conversar sério depois, ela precisa descansar
sua mãe: não fale como devo fazer as coisas Sra. Beadles
Christian: mas ela...- o interrompi
você: Mãe!!! Por favor, para, não faz isso
sua mãe: o que eu estou fazendo (seu nome completo)?? Eu sou sua mãe, e você esta em um hospital, como queria que eu reagisse? Se você tivesse anorexia ou bulimia como as amigas de sua irmã me falaram que você tinha eu até relevaria, mas olha o que aconteceu
você: como é?
sua mãe: é isso mesmo, acho que você pegou esse lado fraco da família do seu pai
você: mãe, para. Você esta realmente olhando pra mim? Todos os dias você sempre acreditava na minha irmã e nas amigas idiotas dela, falando que eu tinha anorexia, que eu tinha problemas nas quais eu não tenho, e sempre que eu tentava falar com você, falar que era mentira, você não acreditava em mim. Você me julgava, então se você veio aqui me falar isso, por que você veio?
sua mãe: eu me preocupo com você, eu só...-a interrompi
você: mãe –peguei em sua mão- eu te amo, amo muito, apesar das suas palavras e frases me machucarem, eu realmente acreditava que você confiaria em mim um dia, e acredito que se você está aqui não é pra me dizer coisas como essas que eu ouvi

Sua mãe começa a chorar muito

Você: vem cá –estendi os braços, ela veio e me abraçou
sua mãe: eu fiquei muito assustada, eu te amo, e não quero te perder
você: eu também te amo mamãe, e fica tranqüila você não vai me perder nunca

Me escorei novamente no travesseiro e comecei a respirar ofegante
Sua mãe: você está quente –colocou a mão na minha testa
você: eu estou bem
Sandi: vou chamar os médicos

Logo vieram os enfermeiros e o médico

Médico: tudo bem ( seu nome), ela precisa descansar, e está com muita febre
sua mãe: mas do nada?
médico: não, é por causa da costela, da medicação e da dor

Sua mãe começa a chorar, então sua irmã a levou pra fora

Sandi: Caitlin e Will vamos também
Christian: eu vou ficar
Médico: tudo bem, mas não a deixe nervosa
Christian: ok

O médico em seguida, saiu

Christian: ei pequena, eu estou aqui –te beijou na testa, logo após sentando na poltrona

As horas foram passando, sua febre não cessava, chegou a noite, e sua família junto com a do Christian ficavam se revezando em ficar contigo no quarto, apesar de que Christian raramente saia

~~christian on~~

Eu não queria sair do lado dela nunca, por que quando ela acordasse queria que ela me visse ali com ela, tinha saido por um momento para pegar uma garrafinha de água naquelas máquinas e algumas bolachas, e quando voltei ela estava intacta, na mesma posição, cheguei perto dela e coloquei a minha mão em sua testa, e ainda ela estava quente, então troquei a toalha que estava em sua testa, e comecei a orar a Deus pela sua recuperação. Peguei em sua mão e rezava confiante de que tudo iria dar certo, depois de algum tempo peguei no sono, mais tarde acordei e ela estava delirando, e falava

você: Christian? ... Amor

cheguei perto de sua face e falava

chris: estou aqui amor, estou aqui
você: eu te amo
chris: eu também, você tem que continuar resistindo, ouviu? todos estamos aqui rezando pela sua recuperação. (Seu nome), reaja!!!
você: eu não queria te deixar bravo
chris: eu não fiquei
você: eu não queria te preocupar -ela abriu os olhos
chris: eu estou aqui -peguei em sua mão

ela tentou se sentar na cama mas não conseguia

Chris: Amor?? -Falei preocupado
Você: Me ajuda -Ela estendeu os braços.

Não sabia se podia, mas auxiliei ela ao sentar na cama e arrumei os travesseiros..

Você: Vem cá 

Cheguei mais perto dela, sentando também na cama, ela pegou suas mãos e colocou em minha nuca, levando minha boca perto da dela, e me beijou, ela estava quente, mas de certa forma deu pra sentir o que ela estava sentindo naquele exato momento. Logo após abracei ela com cuidado, ela deitou sua cabeça em meu ombro, assim :

Você: Amor, por que você está indo embora?
Chris: Baby, eu estou aqui com você!
Você: Você está me deixando.

Peguei em seus braços, e ela estava de olhos fechados, então comecei a falar...

Christian: Amor, acorda, amor?????

Ela estava começando a ficar mole, então a deitei e vi no monitor que seus batimentos estavam aumentando

Christian: AMOR??? Me escuta, eu estou aqui!!!

Ela não respondia, então corri pra fora da sala tentando procurar uma enfermeira, a encontrei e ela veio correndo ao quarto, nisso a (seu nome) já estava agitada, se debatendo, naquele momento minhas pernas bambearam, me encostei na parede, mas agora não podia fraquejar, então ajudei a segurá-la, e a enfermeira ficou fazendo os procedimentos...

continua...

Friendship and love - Capítulo 5

Christian: Amor???????? Ai meu deus, pai vai mais rápido.

Will : Chegamos, vai Christian.
Christian: Vem amor.

Ele te pegou no colo e te levou até a enfermaria, te colocaram na marca, e logo vieram vários enfermeiros e médicos. Christian ficou na sala de espera, andava de um lado para o outro, não conseguia ficar parado.

~~você on~~

Senti uma dor horrivel na barriga, perto da costela, não vou me admirar se minha costela estiver quebrada, então quando tossi veio uma grande quantidade de sangue, Christian me olhou assustado e me levou as pressas para o hospital, mas não aguentei ficar acordada, então desmaiei. Só fui acordar quando ele tinha me colocado na marca, logo vieram os enfermeiros e eu fui levada, sentia muita dor, e um médico logo veio ao meu encontro.

Médico: Ei me escuta, nós teremos que colocar sua costela no lugar, tudo bem?

Fiz que sim com a cabeça.

Mais tarde, ele estava fazendo os procedimentos para colocar no lugar, e no simples ato de tocar, já doía, então quando ele fez força para deslocá-la, comecei a gritar de dor, os enfermeiros ficavam me segurando, e era uma dor tão absurda que eu não conseguia pensar em mais nada.

~~você off~~


~~christian on~~

Eu não conseguia ficar parado, quer dizer, queria poder ter ficado com ela dentro da sala, meu pai foi buscar um café pra nós dois, porém não descia nada. Eu deveria ter ido buscá-la quando ela decidiu ir na minha casa, mas não, eu a deixei sozinha e agora estamos aqui.

Will: Filho, não se culpe. As coisas acontecem, não temos como saber.
Chris: Mas pai, eu deveria ter ido buscá-la.
Will: Filho, você não tinha como saber que isso iria acontecer... -Ele colocou a mão no meu ombro.

Foi quando ouvi os gritos dela...

O que esta acontecendo, o que eles estão fazendo? Perguntas como essas rodavam em minha cabeça, eu tinha que fazer algo, invadir aquela sala cirurgica e dar apoio a ela.

Chris: Pai, eu tenho que entrar.
Will: Mas filho...

Então eu fui até a ala onde ela estava mas o enfermeiro logo me barrou...

Chris: Por favor, eu tenho que entrar.
Enfermeiro: Você não pode.
Chris: Mas a minha namorada esta gritando de dor, eu  tenho que estar perto dela -Comecei a tentar entrar porém vieram vários enfermeiros para me segurar, meu pensamento só estava nela, eu tinha que fazer algo, eu tentava entrar de todas as formas possiveis e impossiveis, depois de 1 hora e 30 min, os gritos cessaram, e eu fiquei imaginando o que poderia ter acontecido.

~~christian off~~

~~você on~~

Eu acordei depois de algumas horas, o médico estava ao meu lado.

Médico: Como se sente?
Você: Com dor -Falei pausadamente.
Médico: Tudo bem, vou injetar esse remedio pra dor, mas você tem que reagir pois acabamos de colocar sua costela para o lugar, você está um pouco febril mas vai melhorar.
Você: Foi por isso que eu tossi sangue?
Médico: Sim, você foi muito machucada, descansa.

Ele colocou o remédio e eu apaguei.

~~você on~~

~~christian on~~

Fiquei impaciente e perguntava a todo momento para as enfermeiras o que tinha acontecido, mas elas não sabiam o que me dizer, logo mais tarde veio o enfermeiro, aquele me segurou pra não entrar na sala onde a (seu nome) estava...

Enfermeiro: Senhor Christian Beadles? -Berrou
Chris: Aqui -Berrei de volta, e meu pai veio comigo
Enfermeiro: Tivemos que colocar a costela dela no lugar, por isso os gritos, ela terá que ficar aqui algumas semanas, não sabemos como ela vai reagir aos remédios e a dor, por isso ela esta em observação, e também ela está com um pouco de febre por causa da dor.

Quando ouvi tudo aquilo, não pude me segurar, e comecei a chorar, ela passou por isso tudo e eu não estava com ela, me impediram de estar. Até agora eu tinha que ser forte pra dar apoio a ela, mas não imaginava que tinha sido tão grave, tenho vontade de ir atrás dos caras que a machucaram, mas não vou deixar ela sozinha de novo.

Chris: Eu quero vê-la.
Enfermeiro: Podem entrar, ela está dormindo agora.

Então eu e meu pai entramos, colocamos aquelas roupas, e ela estava lá, cheia de fios nos braços, meus olhos imediatamente encheram de lágrimas, meu pai me falou que ia ligar pra família dela e para a minha mãe e Caitlin, balancei a cabeça. Logo após, peguei a poltrona e coloquei ao lado dela, peguei em sua mão e estava fria, então comecei a dizer.

Chris: Amor, eu estou aqui com você... -Senti vontade de chorar mas segurei, eu precisava falar- (Seu nome), por favor não pense em me deixar, ouviu? Eu estou aqui, eu deveria ter ido na sua casa pra te buscar mesmo você teimando, eu deveria ter ido, me desculpa por não ter ido... -Abaixei a cabeça, e senti ela apertando minha mão, a olhei rápido e mesmo com os olhos fechados, escorreu algumas lágrimas dos olhos dela, então comecei a chorar junto e muito, encostei minha cabeça na cama e comecei a falar - Me desculpa amor, eu te amo muito, se eu pudesse tirar toda essa dor de você , eu faria, sem pensar duas vezes. Me prometi que ninguém iria encostar em você, mas não cumpri, me prometi que iria te proteger, mas não te protegi, e eu me odeio por isso -comecei a chorar muito, e senti sua mão na minha cabeça, fazendo carinho, eu não conseguia olhar em seus olhos, por que eu não iria conseguir segurar o que estava dentro de mim, me virei para o lado, e ela me falou...

Você: Olha pra mim, amor - Falou lenta

Fiz que não com a cabeça, olhando para baixo assim :

Então ela levantou minha cabeça, olhei em seus olhos , ela também estava chorando e me falou...

Você: Vem cá.. - Ela pegou em minha mão e eu me sentei ao lado dela na cama, ela chegou perto do meu rosto, fazendo com que nossas testas se encostassem

Você: A culpa não é sua, é minha.
Chris: Mas... -Ela não me deixou falar.
Você: Eu te amo muito - Começou a escorrer novamente lágrimas em meu rosto, então ela me beijou e mais tarde mexeu em meu cabelo e falava -Eu estou aqui-

Então depois eu a abracei com cuidado, mais tarde ela se deitou e fechou os olhos, fiquei a todo momento com ela, segurando em sua mão.

Depois de algumas horas meu pai chega com a mãe e a irmã dela, e com a minha mãe e a Caitlin...

                                                          Continua ....